Míria
Maria Ferreira
O
sonho de ser mãe para algumas mulheres tem
ficado para mais tarde. Muitas adiam esta etapa
de suas vidas para depois dos 35 anos de idade,
e isto, tem aumentado a procura de métodos
que não sejam convencionais para engravidar.
Nos
dias atuais, a mulher coloca em primeiro lugar a
realização profissional, estabilidade
financeira, entre outras coisas. Esta decisão
vem aumentando consideravelmente a chamada gravidez
tardia. Diante desta opção, a mulher
se depara com o risco de complicações
durante a gestação.
Para
a mãe o risco implica doenças como
hipertensão, diabetes, pré-eclâmpsia,
controle de peso e alteração para
a placenta. Para o bebê, a probabilidade de
nascer com alteração genética
é maior.
Apesar
do avanço da medicina, é necessário
um acompanhamento médico para as mulheres
que decidem engravidar depois dos 35 anos. “O
ideal seria que toda mulher tivesse o seu bebê
antes dos 30, porque nessa idade existe uma proteção
em relação ao câncer de mama”,
orienta o ginecologista João Vinagre.
Mesmo
com algumas dificuldades, o desejo de ser mãe
para Carmem Lúcia foi maior. Com 39 anos
de idade, ela esperou pela estabilidade financeira
e também psicológica. “Eu faria
tudo novamente, esperaria da mesma forma. Me sinto
psicologicamente preparada para cuidar do meu bebê
que hoje tem 10 meses, desfruto melhor desse momento”.
Para
obter um bom resultado na gravidez depois dos 35,
é aconselhável que a mulher tenha
a consciência que é preciso certos
cuidados, a exemplo do pré-natal, exames
de rotina, ultra-sonografia e também uma
dieta adequada. Estas precauções são
fundamentais para uma gestão tranqüila
e um bebê saudável.