Mercicleide Ramos

Natural de Alagoa Grande deixou a cidade ainda criança, com a família, para morar em João Pessoa em busca de melhores condições de vida. Na capital, estudou em escolas públicas até concluir o ensino médio no tradicional colégio Lyceu Paraibano. Com grande aptidão para a comunicação decidiu prestar vestibular para o curso de Comunicação Social, habilitação em Rádio e TV na Universidade Federal da Paraíba, onde começou sua paixão pela área audiovisual.

Mercicleide Ramos foi à primeira paraibana que teve o seu primeiro trabalho (realizado de forma profissional) vendido para o Canal Brasil das Organizações Globo. Esse trabalho, intitulado Dois e Trinta, conta a história do paraibano Ninão, o homem mais alto do Brasil! Esse vídeo lhe valeu dois prêmios no Fest Aruanda: Melhor Vídeo para Júri Popular e o Troféu Nepau. A produção também percorreu festivais em todo país. Antes, e de forma experimental e como produção acadêmica, dirigiu O Saco de Histórias, O Verdadeiro Artesão e Dois Mundos.

Estudiosa das mini-mídias, e uma das poucas profissionais do estado que se dedicam a esse campo de produção audiovisual. Dirigiu os vídeos O Ponto, Hipertensão e Também Sei Fazer Cinema (idéia surgida quando atuava como monitora do projeto Paraíba Cine Senhor realizado na cidade de Cabaceiras) . Ainda no campo das mini-mídias roteirizou e produziu O Senhor dos Parques (dirigido por Megaron Xavier). Dirigiu também uma série de reportagens feitas por celular intitulada Projeto Ambiental Não Vai Pelo Ralo exibida no Fest Aruanda.

Atualmente, Mercicleide está dirigindo seu mais novo documentário, O Olhar de Zezita que retrata a vida e a obra da atriz Zezita Matos. Mais uma vez, saindo na contramão da história do audiovisual paraibano, ela consegue ser diretora do primeiro vídeo paraibano feito EXCLUSIVAMENTE com recursos privados, sem concorrer em leis de incentivos culturais e pagando toda a equipe, excluindo de forma definitiva o termo “brodagem”, denominação dada aos amigos que ajudavam na realização das produções e não ganhava nada! Toda a sua equipe foi paga, para tanto ela conseguiu, entre patrocinadores e apoios, mais de vinte parcerias!

Atualmente ela se dedica a Pós-Graduação em Telejornalismo. É diretora de vídeo aulas do Projeto África que envolve os países de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Também é diretora de vídeo aulas do curso de Pedagogia a Distância da UFPB Virtual. É Coordenadora Pedagógica e ministrante da oficina de Mini Mídias Digitais do Projeto Paraíba Cine Senhor e do Projeto Mídia Jovem. Foi oficineira do projeto Essa é Minha Escola e co-oficineira de Produção de Vídeo Digital sobre a Cultura Local em Sousa. Trabalhou como colunista em sites para internet com textos relacionados à produção audiovisual através das novas plataformas de criação digital e como produtora de guia televisivo em campanha eleitoral para governador.

Também foi produtora do programa Zuada exibido na TV UFPB e diretora do programa Muchila veiculado na internet. Dirigiu cobertura de eventos nacionais e internacionais, trabalhou como Produtora da TV Cabo Branco (afiliada da Rede Globo) e da TV Correio (afiliada da Rede Record).

E porque o nome dela para batizar o Festival de Alagoa Grande? Ela foi responsável por incentivar os alunos (durante a oficina de Mini-Mídias, realizada no projeto Paraíba Cine Senhor) a criarem um cine clube e o festival, idéia essa que agora se concretiza.

Mercicleide Ramos é vista como um bom exemplo de mulher de Alagoa Grande que ainda jovem obteve importantes conquistas no campo profissional, provando que é possível se conseguir ascensão profissional quando se tem coragem e força de vontade!

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