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Bumba
Meu Bode não é Bumba Meu Boi |
kywza
Fideles
O
Bode Bumbá se balança no salão.
Com seus chifres enormes e olhos esbugalhados assusta
as crianças e diverte os adultos. O carcará
está por
perto observando a movimentação do bode,
mas a onça é mais veloz e pode conseguir
saciar o caprino muito antes do que se imagina. O
bodeiro vem para salvar seu bicho, então entra
em cena dançando com o bumba seu bode, que
reina absoluto com as cabritas, acompanhando a dança
a sua volta. Esta é a apresentação
do bumba meu bode, que reverencia o bode, figura folclórica
da região do Cariri.
Há três anos foi criada na cidade de
Monteiro, pelo grupo de teatro IGNI (fogo), a manifestação
cultural do bumba meu bode. Esta foi levada a Cabaceiras
a convite do Prefeito Arnaldo Júnior, haja
vista a importância da cultura bodista para
a cidade.
Sem pretensões de copiar ou distanciar a cultura do
bumba meu boi, o grupo criador tem uma proposta de
valorização da cultura do Cariri através
de um animal tão marcante nessa região.
O povo que sofre com a pobreza e a seca, tem no bode
o reflexo da força do homem do Cariri. Esse
animal predomina na região, resistindo a estiagens
e levando sustento à população,
em sua maioria rural. Assim, o bumba meu bode é
uma homenagem ao bode, que tem grande força
econômica na região, e que é o
rei do Cariri paraibano.
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