Míria
Maria Ferreira
Das
quadras para as areias o vôlei de praia, a cada
temporada prende a atenção dos que vão
torcer e dos que pensam em jogar profissionalmente.
Mas onde surgiu este esporte? Surgiu na Califórnia,
na década de 1920, e o Brasil considerado o
país que tem uma das melhores seleções,
só conheceu esta modalidade dez anos depois.
O
tempo foi passando e apenas na década de
1980, o vôlei de praia se firmou como um grande
esporte conhecido mundialmente, quando o Brasil
participou da temporada e se destacou entre os outros
países. De lá para cá muito
se viu, muito se conquistou e o vôlei foi
ganhando adeptos, a exemplo do paraibano Renato
e do parceiro Jorge, que dentro de pouco tempo estarão
defendendo a seleção da Geórgia.
Para
o atleta, tudo começou aos 16 anos, quando
a escola em que estudava exigia que os alunos praticassem
algum tipo de esporte, e ele com seus 1,94 m de
altura era o tipo apropriado para a modalidade.
Desta maneira Renato se descobriu como jogador de
vôlei de praia e hoje sonha com areias estrangeiras,
“O contrato com a confederação
da Geórgia foi fechado, mas ainda temos que
ir ao país para assinar o passaporte e a
partir daí iremos competir no ano que vem
no Circuito Mundial”, diz, o jogador.
Apesar
do contrato, Renato, como a maioria dos atletas
brasileiros, também encontrou dificuldades
para conseguir apoio, e a falta de patrocínio,
maior contratempo enfrentada por eles, faz com que
mudem a nacionalidade para defender seleções
de outros países, “Os dirigentes da
confederação vão bancar hospedagem,
passagem, alimentação. Tudo vai ser
por conta deles e a nossa parte é treinar
e representar bem o país”, completa.
Defender
o estado e o país, esta pode ser a vontade
de muitos profissionais de esportes, “Tenho
maior orgulho não só do Brasil como
da Paraíba. A minha maior vontade era representar
o país, mas existe um grande berço
de atletas de alto níveis e neste momento
esta possibilidade é um pouco distante. Mas
a oportunidade que tive com a seleção
da Geórgia é ímpar e tenho
que aproveitar ”, confessa, Renato.