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UFPB
deflagra greve |
Bartolomeu
Honorato
Os
professores da UFPB decidiram em assembléia,
no auditório da reitoria, entrar em greve,
numa votação de 261 votos a favor, 193
contra e uma abstenção. Os motivos da
paralisação são as políticas
educacionais do governo Lula, como falta de reajuste
e condições para exercício do
magistério.
A
presidente da Aduf-PB, professora Aparecida Ramos,
disse que são inúmeras as causas que
levaram os docentes a decisão. “O governo
aprovou um reajuste linear de 1,3% sobre a inflação,
mas voltou atrás e vetou, e também afirmou
que seriam ampliadas as vagas nas universidades em
40%, mas em entrevista ao Jornal Correio Brasiliense,
revelou que essa meta não seria atingida”,
argumenta Aparecida.
O
diretor de Universidades Públicas da UNE
(União Nacional dos Estudantes) e aluno de
direito, Rafael Pires, explica que a suspensão
dos trabalhos das universidades do país,
representa uma vitória para e educação.
“A greve é uma forma de barrar a reforma
no ensino superior, pois o governo tem mostrado
desrespeito com essas entidades, através
do corte de verbas”, explica Rafael.
Já
o presidente do Diretório Central dos Estudantes
(DCE), Vinícius Ximenes, o ato ainda está
em construção. “A espera de
um mês não iria comprometer a conexão
com a greve nacional e possibilitaria maior acúmulo
de força de mobilização”,
defende Vinícius. E completou dizendo que
essa ação deveria ter a adesão
de outros segmentos, como o estudantil, onde muitos
não a apoiam.
De
acordo com a diretoria da Associação
dos Docentes da UFPB (Aduf-PB), a assembléia
foi uma das maiores da atual administração
e contou com mais de 400 participantes. Com a adesão
da UFPB, passa para 28 o número de instituições
paradas.
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