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Presidente
da Aduf-PB fala sobre greve da UFPB |
Bartolomeu
Honorato
A
presidente da Aduf-PB, professora de Serviço
Social, Aparecida Ramos, explicou, em entrevista ao
site ESCRITA LIVRE, que a possível greve de
professores da UFPB proporciona conseqüências
trágicas ao estado, desde a paralisação
do ensino até a execução de atividades
com a comunidade externa, como atendimentos de saúde.
Segundo
Aparecida, a maior de todas essas conseqüências
é a suspensão das atividades culturais
e científicas, uma vez que projetos, grupos
de pesquisa e extensão cessam suas atividades.
É mais que uma parada do ensino, é a
universidade deixando de agir na sociedade e prejudicando
o desenvolvimento regional.
Aparecida
fez também uma análise sobre as ações
do governo para o ensino superior. “O presidente
Lula está aprofundando algo que já acontece
há 15 anos, o desrespeito ao magistério
superior”, esclarece a professora. E completou
dizendo que o governo tem tomado atitudes de desmoralização
da educação superior pública.
As
reivindicações para o ensino superior
são várias, mas três são
as principais: reposição salarial de
18% correspondente à inflação
dos últimos 2 anos, incorporação
das gratificações salariais e concurso
para ampliação do quadro de docentes.
Diante
do quadro em que se encontra o magistério superior,
o corpo docente das universidades apresenta o motivo
maior para a instauração da greve. “O
governo federal tem provocado a desprofissionalização
do ensino superior, por meio de medidas que ferem,
não apenas os professores, mas também
toda a sociedade”, enfatiza Aparecida.
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