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           A primeira oficina a funcionar no projeto Arte, Trilho e Cidadania foi Preservação Ambiental ministrada pela professora Mônica Magali. Contando com alunos da quarta série da escola municipal Frutuoso Barbosa, a professora, com seu jeito envolvente e usando uma linguagem acessível para essa faixa etária, empolgou os presentes com seus exercícios e dinâmicas. “A linguagem tem que ser direcionada a eles e quando conscientizamos crianças, possivelmente também chamamos a atenção de adultos, que dão atenção aos gritos das crianças”, diz Mônica.

           O bairro da Ilha do Bispo está situado próximo a uma grande fábrica produtora de cimento, e a poluição, advinda dessa indústria, já não é novidade para ninguém. “A fábrica é importante porque gera empregos para a comunidade, mas vocês não podem esquecer que ela também é responsável pelo meio ambiente em que vivemos. De que adianta ter uma fábrica que gera empregos se futuramente, e tudo caminha para isso, estamos ameaçados de quase não ter vida humana aqui na Terra”, questionou a professora para os alunos.
                                                                                                    

           Para o aluno José Anderson do Nascimento de 12 anos, que está cursando a oficina, é muito importante ter cuidado com o meio ambiente: “Como a professora falou temos que ter respeito pela natureza e isso a gente consegue não jogando lixo no rio, não derrubando as árvores e não matando os animais.” Já o aluno Joelson Cláudio, de 13 anos preferiu destacar outras coisas que aprendeu na oficina: “Gostei quando a professora falou que devemos fazer cartazes e reivindicar melhorias para o nosso meio ambiente aqui no bairro”, disse.

           A oficina de Preservação Ambiental vai também construir uma cerca verde com espécies como palmeira mexicana, esquimélia e bouganville num dos trechos da linha ferroviária que corta o bairro, a intenção dessa cerca, além de tornar o local mais bonito, é proteger os habitantes para que eles não fiquem muito próximos da linha. “Em estados como Minas Gerais, essas cercas são bastante comuns e surtem o efeito desejado”, explica a professora Mônica Magali.

           O projeto Arte, Trilho e Cidadania é patrocinado pelo Fundo Municipal de Cultura da Prefeitura de João Pessoa e conta em sua realização com o apoio da Universidade Federal da Paraíba através da Coordenação de Extensão Cultural (COEX), da Empresa de Serviços Culturais e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).