A
cidade de Bananeiras é especial! São
pessoas acolhedoras, sinceras que gostam de fazer
amizades e sabem respeitar. Nas últimas duas
semanas, por ocasião da realização
do projeto Sal da Terra, pude ter a certeza disso,
ou melhor, pude sentir novamente todo esse bom acolhimento,
fazendo relembrar da época do projeto Diálogos
da Criação que realizamos nessa mesma
cidade no ano de 2006.
Foi
muito bom reencontrar pessoas com quem fiz amizades
e constatar que essas amizades permanecem, apesar
da distância e do pouco contato. Voltar a
reencontrar Diana, Gil, Yuri foi algo confortador,
fazer novas amizades também! Conhecer Romário,
Joilson, Christielle, Sérgio, Jacinta, e
outros, que infelizmente agora esqueço o
nome, foi ter a certeza que esses momento alegres
substituíram outros tristes.
A
lamentar apenas o fato de alguns forasteiros, apoiados
num sucesso ilusório, conseguido a custa
do talento de outras pessoas, se acharem no direito
de interferir e diminuir o trabalho dos outros,
como também se acharem no direito de serem
pai e mãe, quando a criança já
veio ao mundo e está vestida, limpinha e
bonitinha! Pior do que isso ainda são nativos,
que fazendo papeis de X-9, são tão
ridículos, que nem sentem o papel que representam,
enfeitiçados que estão, achando que
vão conhecer Paris e não levar um
belo chute quando a enorme euforia voltar a se recolher
no anonimato do seu sobrado.
A
cidade de Bananeiras poderia muito bem estar livre
de tipos como esses, que em nada engrandecem a história
da cidade, mas apenas fazem com que algumas pessoas
se sintam tão ultrajadas, que passam a sentir
repulsa pela cidade. Nem todas as pessoas conseguem
fazer jogo de cena e soltar risinhos idiotas, iludidas
que estão por uma pseudo ajuda, conseguida
em qualquer cidade que tiver um gestor inteligente
o suficiente para saber que mais importante que
educar sua população através
da arte (isso na visão dele), é a
mídia que isso trás.
Parafraseando
Noel Rosa “quem é você que não
sabe o que diz?” Também parafraseando
Chico Buarque “apesar de você amanhã
há de ser outro dia, você vai se irritar
vendo o galo cantar sem lhe pedir licença,
e eu vou morrer de rir, porque esse dia há
de vir, antes do que você pensa”. A
cidade de Bananeiras poderia muito bem estar livre
de pessoas dessa estirpe, tão altas que o
céu é o limite! Essa bucólica
cidade não merece isso !