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  Quadrinhos paraibanos estão fora dos jornais locais
Orlando Junior
       
             Os quadrinhos sempre foram vistos, aos olhos da maioria, como coisa para criança, muito embora, os chamados quadrinhos adultos, já tenham conquistado seu espaço há muito tempo. Personagens como Fantasma, Garfield, Snoopy, só para citar alguns internacionais, e Chiclete com Banana, Geraldão e Níquel Náusea, os nacionais, já encontraram seus espaços favoritos para publicação: os jornais diários!

             Os grandes jornais brasileiros já possuem, há bastante tempo, sua sessão de quadrinhos. Jornais como O Globo e a Folha de São Paulo, para citar apenas os mais conhecidos, oferecem os mais variados tipos de quadrinhos, desde os nacionais até os internacionais. "Curto demais essas tirinhas de quadrinhos nos jornais, serve como uma espécie de desintoxicador, já que antes de chegar nos quadrinhos você lê tanta coisa ruim", diz o estudante universitário Kléber Gonçalves.

             Nos jornais de João Pessoa, entretanto, a realidade é bem diferente, muito embora, no passado, tenha havido uma tentativa de se colocar nos jornais locais tirinhas feitas pelos artistas da terra. A primeira vez que as tirinhas passaram a fazer parte dos jornais da cidade, foi no ano de 1973 quando o jornal O Norte passou a ser impresso em off set. "Eram cinco tiras de personagens de Maurício de Souza e tiras de autores paraibanos como Juca, Deodato Borges, Ricardo Muniz e minha", se lembra Marcos Tavares, um dos pioneiros dos quadrinhos nos jornais diários.

             Marcos Tavares continua: "Em 1974 o jornal A União também entrava na era do off set quando apareceu Assis Vale, um garoto na época com apenas 13 anos que desenhou para os jornais as primeiras tiras da personagem Cuca. Nessa mesma época eu assinava uma coluna quase que diária sobre histórias em quadrinhos no mesmo jornal, era uma época que o quadrinho local tinha um espaço garantido.

             Hoje a realidade é diferente. Os quatro jornais locais não abrem espaço para os quadrinhos locais e assim se vai perdendo a oportunidade de conhecer personagens como Maria, de Henrique Magalhães e Bartolo de Cristovam Tadeu, entre tantos outros que poderiam ser citados.


           
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