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  Pense Grande

 

               Marcus Vilar, Gustavo Moura, Júnior, Zé Marcos, Torquato Joel, José Lins do Rego, Epitácio Pessoa são apenas alguns dos ilustres paraibanos que fazem parte do projeto Pense Grande, que se encontra exposta no segundo pavimento da Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba. A mostra é composta por mais de 70 quadros de personalidades paraibano pintadas pelo artista multimídia W. J. Solha.

               Segundo o autor, a inspiração para homenagear os filhos ilustres da Paraíba surgiu ainda em 1999. O que motivou tal iniciativa foi a postura do jogador Edmundo em um jogo de futebol, quando o mesmo insultou o juiz, chamando-o de "Paraíba". “A Paraíba é um estado pobre, pequeno, encravado no Nordeste, mas sua cultura é riquíssima e sua contribuição para as artes, os esportes e a política do Brasil, é riquíssima”, completa.
                                                                                                         

               A idéia da exposição é da Coordenação de Extensão Cultural (COEX), da Biblioteca Central e do Projeto Arte na Escola, instituições ligadas a UFPB. Há ainda a parceria do jornal O NORTE, responsável pela doação dos quadros pintados por Solha, que estavam arquivados na empresa. “Os quadros estavam guardados no jornal e o Joanildo Mendes me ligou, certa vez, para saber como usá-los em exposições. Propus que doasse a universidade e a partir daí, surgiu a idéia de expo-los permanentemente na biblioteca”, conta Marcus Vilar, Vice-coordenador da COEX.

               A exposição é um retrato fiel e justo do que de melhor a Paraíba apresentou ao Brasil durante os últimos 90 anos, o que, na opinião do autor ainda é pouco: “Não retratei personalidades como Linduarte Noronha e José Rufino, foi uma falha minha, ate porque não esperava parar o projeto, mas a pintura dos quadros tomava muito meu tempo e por vezes ficava muito cansado. O bom de tudo isso, é que são tantas personalidades mostradas e tantas que ficaram de fora, o que só comprova a força criativa dessa gente”, finaliza W. J. Solha.



       
             

           

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