Orlando
Junior
O
Dança na Rua surgiu da reunião de várias
instituições que compõem o Centro
Histórico, como a Funjope, o Movimento Negro,
a Federação de Teatro Amador, e a Casa
do Poeta Lúcio Lins. O objetivo do projeto
é revitalizar e humanizar essa bonita área
da cidade, que se encontrava totalmente abandonada,
sem uma política cultural coerente com a importância
do espaço para a história da cidade.
Toda
as sextas-feiras, no Largo da Igreja São
Pedro Gonçalves, o espaço era aberto
para quem não queria ficar parado e gosta
de dança, música, teatro, artes plásticas
e poesia, tudo isso interagindo com a comunidade
para que ela pudesse participar. “O projeto
foi construído em cima dessa mentalidade
e isso gerou uma série de atividades”,
diz João Balula, um dos Coordenadores do
projeto.
Ao
todo o projeto era constituído de sete atividades:
visita das escolas, folguedo popular, pôr-do-sol
no Hotel Globo, baile para as pessoas dançarem,
ensaio de um grupo cultural da comunidade, forró
pé de serra e finalmente uma seresta. “Conseguimos
realizar as seis primeiras atividades, mas o público
não compareceu as cinco primeiras edições!
O problema principal que detectamos foi à
falta de uma mídia televisiva especifica”,
explica Balula.
Em
virtude da pouca presença de público,
algumas mudanças estão sendo pensadas.
“Vamos mudar o formato já que as pessoas
não estão vindo e o custo benefício
não está sendo interessante. Vamos
dá uma reprogramada, temos várias
idéias. Vamos trazer tribos, realizar festivais
temáticos ou simplesmente dá só
suporte aos grupos que trabalham na cidade com música
e dança. Tem várias idéias
que vamos discutir e decidir qual se adapta melhor
para o Dança na Rua”, finaliza João
Balula.