O
sétimo ano de atuação do projeto
Cinema BR em Movimento foi um sucesso absoluto.
Atuando em todos os estados da federação
e dividido em dois circuitos formais de exibição,
o comunitário e o universitário, o
projeto realizou somente nesse ano 1.398 sessões,
para um público superior a 184 mil espectadores
em 232 municípios brasileiros.
“Foi
um ano bastante positivo, atuamos em todos o estados
do Brasil e o resultado foi bastante satisfatório.
Chegamos a marca de dez mil sessões realizadas
e aumentamos o nosso número de espectadores
para mais de um milhão e meio”, diz
Anderson Flávio, Coordenador de Projetos
da Meios de Produção e Comunicação
LTDA, a empresa gestora do projeto que é
patrocinado pela Petrobras.
Na
Paraíba, no Circuito Comunitário,
somente nesse ano foram realizadas 47 sessões
que abrangeram mais de dez cidades com um público
aproximado demais de três mil e oitocentos
espectadores. “O projeto é importante
porque aproxima as pessoas do cinema nacional, de
nossas histórias, mostra a nossa cara na
tela” diz Rivelino Rafael que trabalha na
Secretaria de Cultura da cidade de Monteiro, uma
das dez cidades contempladas com o projeto.
O
projeto não se acomodou e nesse ano apresentou
novidades. Uma delas foi a exibição
de filmes infantis que passou a ter presença
garantida no Circuito Comunitário. Conteúdos
audiovisuais para crianças e a criação
de políticas públicas para o setor
têm sido tema cada vez mais discutido, dada
sua importância na formação
dos futuros cidadãos.
Outra
boa novidade desse ano foi à exibição
de um curta-metragem antes do filme principal, o
que veio garantir um espaço de veiculação
ao formato que sofre com a falta de espaços
para veiculação. “Foi um ano
de busca pelo novo e de experimentação
para novas estratégias de atuação”,
diz o coordenador.
Para
a continuação do projeto no próximo
ano as conversas com o patrocinador já começaram.
“Estamos já em negociação
com a Petrobras para garantirmos mais um ano do
projeto. O Cinema BR em Movimento já mostrou
que é um projeto importante, essencial para
que nosso cinema encontre de fato as populações
carentes, que precisam desse tipo de iniciativa”,
finaliza Anderson Flávio.