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Cinema
BR em Movimento finaliza sexto ano com mais de 230 mil
espectadores |
Carol
Rezende
Momento
de satisfação e confraternização.
Aproximadamente 110 agentes culturais de todo o país
estão comemorando os resultados de mais uma
edição do Projeto Cinema BR em Movimento,
finalizada dia 30 de outubro. Com a exibição
de oito obras nacionais, iniciadas em março,
o projeto atingiu mais de 230 mil espectadores de
Norte a Sul do país. “Esse é o
sexto ano do projeto, e estamos conseguindo atingir,
a cada edição, um público cada
vez maior nos mais diversos municípios e universidades
brasileiras”, comemora Gabriela Carriço,
gerente, que acompanhou o desenvolvimento da iniciativa
desde a primeira edição, em 2000.
Divido em dois circuitos, o Comunitário e o
Universitário, o Cinema BR em Movimento vem
atuando, nesses seis anos de existência, em
prol de comunidades carentes e de jovens estudantes,
colaborando com o acesso da população
brasileira aos seus bens audiovisuais, difundindo
e formando platéias para o cinema nacional.
“Através do Circuito Universitário,
chegamos aos estudantes, um público formador
de opinião, capaz de influenciar e revigorar
a carreira dos filmes. Já o Circuito Comunitário
atinge todos os gêneros de platéias e
é voltado para um público que normalmente
não tem acesso às salas de cinema seja
por condições geográficas ou
econômicas”, explica.
Somente esse ano, o Cinema BR em Movimento chegou
a cerca de 300 municípios com os filmes Quase
Dois Irmãos, de Lucia Murat, Língua
– Vidas em Português, de Victor Lopes,
Peões, de Eduardo Coutinho, e Fé, de
Ricardo Dias, pelo Circuito Univeristário,
e Cine Gibi, de José Márcio Nicolosi,
Como Fazer um Filme de Amor, de José Roberto
Torero, Uma Onda no Ar, de Helvécio Ratton,
e Cristina Quer Casar, de Luiz Villaça, pelo
Comunitário.
“A seleção de filmes proporcionou
uma gama de atividades e sessões especiais,
o que foi excelente. Pudemos trabalhar a questão
da repressão, da língua portuguesa,
das rádios comunitárias e ainda contamos
com a exibição de um filme infantil.
A turma da Mônica é conhecida por 98%
dos brasileiros, o que explica o sucesso de público
no projeto”, explica Gabriela.
A maior parte das sessões do Circuito Universitário
é seguida de debates. Das 597 projeções
realizadas pelos seus agentes, mais de 420 contaram
com mesas-redondas ao final. Já o Comunitário
direciona seus esforços para as atrações
locais e atividades que estimulem a participação
do público. Um bom exemplo no decorrer desse
ano foram as sessões de Cine Gibi, que contaram
com um público infantil que teve a oportunidade
de participar de oficinas e brincadeiras, reforçando
o conhecimento por eles adquirido.
Além da seleção de filmes, outro
fator que contribuiu bastante para o bom êxito
do projeto em 2005 foi a entrada de 50 produtores
culturais do Programa Cultura Viva do Ministério
da Cultura, que, no decorrer de 2005, realizaram sessões
nas comunidades atingidas pelos Pontos de Cultura,
muitas das quais sem acesso aos bens culturais.
Juntando os resultados desse ano aos das outras edições,
fica evidente a importância da iniciativa para
a difusão do cinema nacional e explica a razão
pela qual o projeto é considerado atualmente
a maior rede de exibição não-formal
da América Latina. No total, mais de um milhão
e 200 mil espectadores dos 27 estados do país
já receberam o Cinema BR em Movimento.
Dando continuidade ao excelente trabalho, a equipe
já se prepara para o início da sétima
edição em 2006, quando mais uma vez
irá exibir outras obras do melhor do cinema
nacional atual em comunidades e universidades do Brasil
inteiro, tentando atingir novos públicos e
novos municípios. A data da retomada e os filmes
a serem exibidos ainda serão confirmados.
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